-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Se soubesse romancear
Como certa amiga minha
Que considero rainha
Na arte de versejar...
Se, acaso, como tem ela
Tivesse em minha janela
A luz da lua no mar...
Talvez pudesse arriscar
Um verso, uma poesia
Vendo a onda, noite e dia
Ali a me namorar.
Mas, por esse descompasso
Não vejo os beijos e abraços
Que ela pode enxergar.
A.L.Oliveira/ago/2008
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Quero-quero

É
Resquício
Que se travou neste pampa
Do
Uma invasão na coxilha;
Pois
Dessa lendária
Do
Jamais dormiu em seu serviço
Pra não perder um conflito
Que recebeu de herança;
Porém,
Não raro, saca da asa
A mais poderosa lança.
Ave garbosa e valente
Ou, se aproxime, demais
Do
Pois, nesse exato momento
Em geral, na primavera
Deixa de ser passarinho
Pra se tornar uma “fera”.

A progressão da família
Pois são
Inclusive,
Do
Que desde seus ancestrais
Foi madrasta, com certeza
A
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Pedra Preciosa - PY2 DHP
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
Além daquela que canta,
Há outra pedra, também,
Que cintila e que encanta,
À beira do Itanhaém.
Igualmente majestosa,
Reúne o canto e a prosa
Somente num elemento.
Moldada na rocha pura,
Pela constância do vento,
Transformou-se em escultura
Extremamente polida.
É um brilhante, um colosso
É pedra de carne e osso
Lapidada pela vida.
A.L.Oliveira - PY3AL -Jan/2008
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
Além daquela que canta,
Há outra pedra, também,
Que cintila e que encanta,
À beira do Itanhaém.
Igualmente majestosa,
Reúne o canto e a prosa
Somente num elemento.
Moldada na rocha pura,
Pela constância do vento,
Transformou-se em escultura
Extremamente polida.
É um brilhante, um colosso
É pedra de carne e osso
Lapidada pela vida.
A.L.Oliveira - PY3AL -Jan/2008
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Cem Anos de Poesia
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
O poeta, um visionário
De tudo faz poesia
Enxerga estrelas de dia
Vê a lua em toda parte
Avista as musas da arte
Nos lugares mais diversos
Por vezes, até bravios
Mas, não mede desafios
Pra colocá-las nos versos.
Percebe o que não é visto
Pelo comum dos mortais
Que não ousaria, jamais
Penetrar na própria alma
E, dali, extrair com calma
A melhor foto, a imagem
Dos recônditos da vida
Onde estaria escondida
A essência da mensagem.
Revela clarividência
Quando em noites sem luar
Descreve o céu e o mar
Na cor azul, semelhante
Aquela que o fez, brilhante
O nosso Grande Pintor;
Pois, quem alcança esse tom
Com certeza tem um dom
De origem superior.
Um desses iluminados
Muito amou nossa cidade
Foi o papa, a santidade
Dos poetas rio-grandenses
Sendo um ”portoalegretense”
Por honra e merecimento;
Aplausos, portanto, ao Mário (*)
Celebrando o centenário
De seu próprio nascimento.
A.L.Oliveira/julho/30/2006
(*) - Mário Miranda Quintana, natural de Alegrete, nasceu em 30.07.1906. Viveu em Porto Alegre, onde recebeu o título de cidadão honorário em 1967. Faleceu em 05.05.1994.
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
O poeta, um visionário
De tudo faz poesia
Enxerga estrelas de dia
Vê a lua em toda parte
Avista as musas da arte
Nos lugares mais diversos
Por vezes, até bravios
Mas, não mede desafios
Pra colocá-las nos versos.
Percebe o que não é visto
Pelo comum dos mortais
Que não ousaria, jamais
Penetrar na própria alma
E, dali, extrair com calma
A melhor foto, a imagem
Dos recônditos da vida
Onde estaria escondida
A essência da mensagem.
Revela clarividência
Quando em noites sem luar
Descreve o céu e o mar
Na cor azul, semelhante
Aquela que o fez, brilhante
O nosso Grande Pintor;
Pois, quem alcança esse tom
Com certeza tem um dom
De origem superior.
Um desses iluminados
Muito amou nossa cidade
Foi o papa, a santidade
Dos poetas rio-grandenses
Sendo um ”portoalegretense”
Por honra e merecimento;
Aplausos, portanto, ao Mário (*)
Celebrando o centenário
De seu próprio nascimento.
A.L.Oliveira/julho/30/2006
(*) - Mário Miranda Quintana, natural de Alegrete, nasceu em 30.07.1906. Viveu em Porto Alegre, onde recebeu o título de cidadão honorário em 1967. Faleceu em 05.05.1994.
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Canta, Canta, Sabiá
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o

Na madrugada , antes do raiar do dia
Asinfonia , nas manhãs de primavera
Não é quimera, é real, pura verdade
Quando a cidade ouve a linda serenata
Vinda da mata, gravada ao vivo por lá
Nobico do sabiá, hoje morador urbano
Que a cada ano vem à guisa de acalanto
Unir seu canto ao quadro raro da beleza
Que a natureza, oferece ao ser humano.
Talvez como eu, também ele um retirante
Que vaga errante à procura de seu lar
Hoje, ao lembrar, fique triste, magoado
Já que o roçado da origem de seus pais
Não existe mais da mesma forma e jeito
Tal como foi feito, com engenho e arte
Sendo um estandarte bordado a esmero
Que tinha o tempero e a aura do amor
Cujo resplendor se via em toda parte.
Quem sabe, agora, só se espanta o tédio
Não há mais remédio, nem há retrocesso
Coisas do progresso, que só vai à frente
Deserdando a gente de quaisquer apegos
Pra buscar empregos , novas oportunidades
Nas grandes cidades,onde a convivência
Pede mais prudência, exige mais coragem
Pois abandidagem , especialmente à noite
Aplica seu açoite, com mais violência.
Cantemos parceiro, porém, mais baixinho
Pra ocultar o ninho, de algum malfeitor
Ante o desamor que têm certas pessoas
Que só tecem loas a quem faz maldade
Infligem crueldade a homens e animais
Apóiam marginais e brigam por bandidos
Sempre absolvidos, por “ um tal direito”
Que trata o sujeito que prefere o mal
Como sendo igual aos mais comedidos.
A. L. Oliveira/out/2005
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o

A
Não é quimera, é real, pura verdade
Vinda da mata, gravada ao vivo por lá
No
Que a cada ano vem à guisa de acalanto
Unir seu canto ao quadro raro da beleza
Que a natureza, oferece ao ser humano.
Talvez como eu, também ele um retirante
Que vaga errante à procura de seu lar
Hoje, ao lembrar, fique triste, magoado
Já que o roçado da origem de seus pais
Não existe mais da mesma forma e jeito
Tal como foi feito, com engenho e arte
Cujo resplendor se via em toda parte.
Quem sabe, agora, só se espanta o tédio
Não há mais remédio, nem há retrocesso
Coisas do progresso, que só vai à frente
Nas grandes cidades,
Pede mais prudência, exige mais coragem
Pois a
Aplica seu açoite, com mais violência.
Cantemos parceiro, porém, mais baixinho
Pra ocultar o ninho, de algum malfeitor
Ante o desamor que têm certas pessoas
Que só tecem loas a quem faz maldade
Apóiam marginais e brigam por bandidos
Sempre absolvidos, por “ um tal direito”
Que trata o sujeito que prefere o mal
Como sendo igual aos mais comedidos.
A
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Cada Um na Sua
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
Adormeci, sonhei ser poeta
mas, sem musa nem assunto
pois não vinha no bestunto
qualquer coisa aproveitável
foi então que achei viável
pra sair dessa enrascada
versejar sem dizer nada
riscando a esmo um papel
sem ter lápis ou pincel
nem mesmo a cor desejada.
Enquanto não vinha o mote
Buscava mil devaneios
que desprezava, eram feios
por fugazes, e, abstratos
tal e qual fossem retratos
desfocados, cuja imagem
vista apenas de passagem
com a rapidez de um raio
e, quase sempre, de soslaio
não passavam de miragens.
Busco então velhos arquivos
lá do fundo da memória
a procura de uma estória
guardada nalgum cantinho
quem sabe, certo escaninho
em desuso, anos a fio
vou direto, sem desvio
esperançoso, com certeza
mas tenho a grande surpresa
de encontrá-lo vazio.
Resta agora tão somente
depois do sonho acabado
lembrar de um velho ditado
na falta de outra saída
e partir pra despedida
com um sorriso amarelo
sincero, humilde, singelo
embora bem verdadeiro
“quem nasceu pra sapateiro
não vai além do chinelo”.
Antonio Luiz de Oliveira – jun/2005
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Adormeci, sonhei ser poeta
mas, sem musa nem assunto
pois não vinha no bestunto
qualquer coisa aproveitável
foi então que achei viável
pra sair dessa enrascada
versejar sem dizer nada
riscando a esmo um papel
sem ter lápis ou pincel
nem mesmo a cor desejada.
Enquanto não vinha o mote
Buscava mil devaneios
que desprezava, eram feios
por fugazes, e, abstratos
tal e qual fossem retratos
desfocados, cuja imagem
vista apenas de passagem
com a rapidez de um raio
e, quase sempre, de soslaio
não passavam de miragens.
Busco então velhos arquivos
lá do fundo da memória
a procura de uma estória
guardada nalgum cantinho
quem sabe, certo escaninho
em desuso, anos a fio
vou direto, sem desvio
esperançoso, com certeza
mas tenho a grande surpresa
de encontrá-lo vazio.
Resta agora tão somente
depois do sonho acabado
lembrar de um velho ditado
na falta de outra saída
e partir pra despedida
com um sorriso amarelo
sincero, humilde, singelo
embora bem verdadeiro
“quem nasceu pra sapateiro
não vai além do chinelo”.
Antonio Luiz de Oliveira – jun/2005
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Singela Homenagem
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Rememoro nestes versos de pura simplicidade
O registro da saudade de uma eminente figura
Que faz parte da cultura e do mapa da Capital
Pela forma magistral como expressou seu amor
Ao falar do esplendor das avenidas e praças
O que fazia com graça, por vezes, com ironia
Percebendo poesia em cada rua ou esquina
Na verdadeira rotina, de andar em caminhadas
Geralmente, encetadas, a qualquer hora do dia.
Aqui viveu esse moço, procedente do interior
Que se tornou escritor do porte mais elevado
Um poeta respeitado pela força de sua pena
Que deslizava serena ao imprimir no papel
Seu pensamento fiel, capacitado, eficaz
Não raro, até mordaz, ao fazer de coisa séria
Desde a gostosa pilhéria, até um texto erudito
Que logo seria escrito na revista ou no jornal
Editado, ao final, como sisuda matéria.
Deixou a terra natal, quando ainda era menino
O rapazote franzino, que veio seguindo a trilha
Traçada pela família, bem longe, no Alegrete
E, aqui se fez ginete, um domador das palavras
Saindo da sua lavra, tantos livros, tantas glórias
Integrantes da história desta querida cidade
Que teve a felicidade de hospedar o contista
O escritor e jornalista mais amado dos leitores
Aprovado, com louvores, pela sensibilidade.
Falei de Mário Quintana, poeta de nascimento
Que usou do seu talento, um dom da sabedoria
Criando no dia-a-dia sempre um motivo a mais
Pra leitura dos jornais se tornar mais atrativa
Pela forma criativa com que descreveu a vida;
Mesmo, após a despedida, sua obra é o cenário
Do primeiro centenário, comemorado este ano
Lembrando quão soberano, didático e profundo
Foi o que legou ao mundo, o poeta legendário.
A.L.Oliveira/ago/2006
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Rememoro nestes versos de pura simplicidade
O registro da saudade de uma eminente figura
Que faz parte da cultura e do mapa da Capital
Pela forma magistral como expressou seu amor
Ao falar do esplendor das avenidas e praças
O que fazia com graça, por vezes, com ironia
Percebendo poesia em cada rua ou esquina
Na verdadeira rotina, de andar em caminhadas
Geralmente, encetadas, a qualquer hora do dia.
Aqui viveu esse moço, procedente do interior
Que se tornou escritor do porte mais elevado
Um poeta respeitado pela força de sua pena
Que deslizava serena ao imprimir no papel
Seu pensamento fiel, capacitado, eficaz
Não raro, até mordaz, ao fazer de coisa séria
Desde a gostosa pilhéria, até um texto erudito
Que logo seria escrito na revista ou no jornal
Editado, ao final, como sisuda matéria.
Deixou a terra natal, quando ainda era menino
O rapazote franzino, que veio seguindo a trilha
Traçada pela família, bem longe, no Alegrete
E, aqui se fez ginete, um domador das palavras
Saindo da sua lavra, tantos livros, tantas glórias
Integrantes da história desta querida cidade
Que teve a felicidade de hospedar o contista
O escritor e jornalista mais amado dos leitores
Aprovado, com louvores, pela sensibilidade.
Falei de Mário Quintana, poeta de nascimento
Que usou do seu talento, um dom da sabedoria
Criando no dia-a-dia sempre um motivo a mais
Pra leitura dos jornais se tornar mais atrativa
Pela forma criativa com que descreveu a vida;
Mesmo, após a despedida, sua obra é o cenário
Do primeiro centenário, comemorado este ano
Lembrando quão soberano, didático e profundo
Foi o que legou ao mundo, o poeta legendário.
A.L.Oliveira/ago/2006
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Passeando pelos Pampas
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Amigos e companheiros, alguns que nem sei o nome
Vou servir de cicerone pra lhes mostrar o Rio Grande
Que por onde a gente ande, carrega sempre no peito
Com carinho e reverência, pois o mapa da querência
Merece o maior respeito.
Pra quem sai de Porto Alegre, com destino ao litoral
Toma o norte da capital, passando por Santo Antonio
A bela terra dos sonhos, do melado e da rapadura
Do arroz, dos canaviais, e de tantos produtos mais
Provindos da agricultura.
Tem outro artigo famoso, que se tornou conhecido
Pela forma que é produzido nos recantos dessa praça
Pois me refiro à cachaça, a qual se tira o chapéu;
Constando que a tal “marvada”, só aqui é destilada
Com o azul do próprio céu.
O mar, adiante de Osório, é o maior “açude” daqui
Vai de Torres ao Chui e pro Uruguai se expande
Passa o porto de Rio Grande, na mais antiga cidade;
Sendo hoje a capital da grande indústria naval
Em franca prosperidade.
No roteiro está Pelotas, que é do sul nossa princesa
Pois aqui tem as belezas de uma cidade importante
Gente culta e elegante, muito trabalho e progresso;
Faz do doce um Festival, além de ser manancial
De cultura e de sucesso.
O pernoite é aqui mesmo, pra bem cedo ir a Bagé
Onde espera um bom café, na Rainha da Fronteira
Servido à moda campeira na entrada de um galpão;
Depois, nossa caravana, vai direto pra Santana
Na divisa da nação.
Aqui termina o Uruguai e começa o nosso Brasil
Numa divisa sutil, às vezes, nem percebida
Pois somente uma avenida separa as duas cidades;
Fazendo com que Rivera, e, a Santana, brasileira
Sejam a mesma comunidade.
Uruguaiana é bem longe, como afirma um cancioneiro
Mas, não temas, companheiro, solte as rédeas do cavalo
E vá levando no embalo, conforme diz o ginete;
Pois, se já chegou aqui, vá também a Quaraí
Bem pertinho do Alegrete.
Nessa vastidão enorme em que a pátria brasileira
Acompanha nossa fronteira daqui até as Missões
Se conservam as tradições do povo bom missioneiro
Cantadas de Sul a Norte, onde acharemos, com sorte
Um fandango galponeiro.
Avistando o Alto Uruguai, dê mais rédeas ao seu pingo
Pois é dia de domingo e não há qualquer perigo;
Veja a soja, veja o trigo, nessa amplidão sem fim;
Isto aqui é outro mundo, pra quem sai de Passo Fundo
Em direção a Erechim.
A cidade é majestosa, com prédios pra todo lado
Traz o progresso estampado do povo que tanto ama;
Logo adiante está Gaurama, vamos chegar de inopino
Nos potentes mananciais das ricas fontes termais
Das águas de Marcelino.
Grande rio marca a divisa com o estado catarinense
Mas ainda nos pertence uma enorme superfície
Que não é mais a planície dos campos, da pradaria;
Mas, é terra fértil e boa, pois estamos em Lagoa
Pertinho de Vacaria.
Logo ali, Cima da Serra, faça a busca do seu pala
Tire o casaco da mala, que a temperatura é baixa
E, às vezes, muda de faixa, pra cair de modo brusco;
Lembrando um dito pitoresco, do linguajar gauchesco
Sendo um "frio de renguear cusco”.
Vacaria, Bom Jesus e São José dos Ausentes
Tem levado muita gente pra conhecer as nevadas
Ou então a grande geada, de extasiar o turista;
Tem também muita labuta, grande plantação de frutas
Maçãs a perder de vista.
Perto estão os Aparados e o “canyon” de Cambará
Que por certo lembrará, pelo tamanho e beleza
O que as forças da natureza colocaram lado a lado
Sendo o marco mais profundo, talvez o maior do mundo
A dividir dois Estados.
Vamos pegar a estrada, São Chico está no caminho
E se houver um tempinho comeremos seu pinhão
E quem sabe, um chimarrão, pra esquentar o pescoço
Ou, se quiser, nada faça, enquanto o churrasco assa
De carne gorda e sem osso
Que tal um pulo a Caxias, chegar na Festa da Uva
Que mesmo em dia de chuva vale a pena uma visita
Pra ver a fruta bonita com que se faz o bom vinho
Ver seu desfile crescente que reúne anualmente
Os municípios vizinhos.
Agora, vamos em frente, para os lados de Gramado
O tempo é enfarruscado, mas não há maior problema
No Festival do Cinema, um de seus grandes tesouros
Que é latino-americano, onde o melhor filme do ano
Ganha o “kikito” de ouro.
Nossa andança imaginária termina em Santa Maria
Quando encerra a romaria, no centro universitário
No qual há um santuário dedicado à Medianeira;
Rogando à Mãe Celestial, uma bênção especial,
Para a nação brasileira
Antonio Luiz de Oliveira/ago/2004
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Amigos e companheiros, alguns que nem sei o nome
Vou servir de cicerone pra lhes mostrar o Rio Grande
Que por onde a gente ande, carrega sempre no peito
Com carinho e reverência, pois o mapa da querência
Merece o maior respeito.
Pra quem sai de Porto Alegre, com destino ao litoral
Toma o norte da capital, passando por Santo Antonio
A bela terra dos sonhos, do melado e da rapadura
Do arroz, dos canaviais, e de tantos produtos mais
Provindos da agricultura.
Tem outro artigo famoso, que se tornou conhecido
Pela forma que é produzido nos recantos dessa praça
Pois me refiro à cachaça, a qual se tira o chapéu;
Constando que a tal “marvada”, só aqui é destilada
Com o azul do próprio céu.
O mar, adiante de Osório, é o maior “açude” daqui
Vai de Torres ao Chui e pro Uruguai se expande
Passa o porto de Rio Grande, na mais antiga cidade;
Sendo hoje a capital da grande indústria naval
Em franca prosperidade.
No roteiro está Pelotas, que é do sul nossa princesa
Pois aqui tem as belezas de uma cidade importante
Gente culta e elegante, muito trabalho e progresso;
Faz do doce um Festival, além de ser manancial
De cultura e de sucesso.
O pernoite é aqui mesmo, pra bem cedo ir a Bagé
Onde espera um bom café, na Rainha da Fronteira
Servido à moda campeira na entrada de um galpão;
Depois, nossa caravana, vai direto pra Santana
Na divisa da nação.
Aqui termina o Uruguai e começa o nosso Brasil
Numa divisa sutil, às vezes, nem percebida
Pois somente uma avenida separa as duas cidades;
Fazendo com que Rivera, e, a Santana, brasileira
Sejam a mesma comunidade.
Uruguaiana é bem longe, como afirma um cancioneiro
Mas, não temas, companheiro, solte as rédeas do cavalo
E vá levando no embalo, conforme diz o ginete;
Pois, se já chegou aqui, vá também a Quaraí
Bem pertinho do Alegrete.
Nessa vastidão enorme em que a pátria brasileira
Acompanha nossa fronteira daqui até as Missões
Se conservam as tradições do povo bom missioneiro
Cantadas de Sul a Norte, onde acharemos, com sorte
Um fandango galponeiro.
Avistando o Alto Uruguai, dê mais rédeas ao seu pingo
Pois é dia de domingo e não há qualquer perigo;
Veja a soja, veja o trigo, nessa amplidão sem fim;
Isto aqui é outro mundo, pra quem sai de Passo Fundo
Em direção a Erechim.
A cidade é majestosa, com prédios pra todo lado
Traz o progresso estampado do povo que tanto ama;
Logo adiante está Gaurama, vamos chegar de inopino
Nos potentes mananciais das ricas fontes termais
Das águas de Marcelino.
Grande rio marca a divisa com o estado catarinense
Mas ainda nos pertence uma enorme superfície
Que não é mais a planície dos campos, da pradaria;
Mas, é terra fértil e boa, pois estamos em Lagoa
Pertinho de Vacaria.
Logo ali, Cima da Serra, faça a busca do seu pala
Tire o casaco da mala, que a temperatura é baixa
E, às vezes, muda de faixa, pra cair de modo brusco;
Lembrando um dito pitoresco, do linguajar gauchesco
Sendo um "frio de renguear cusco”.
Vacaria, Bom Jesus e São José dos Ausentes
Tem levado muita gente pra conhecer as nevadas
Ou então a grande geada, de extasiar o turista;
Tem também muita labuta, grande plantação de frutas
Maçãs a perder de vista.
Perto estão os Aparados e o “canyon” de Cambará
Que por certo lembrará, pelo tamanho e beleza
O que as forças da natureza colocaram lado a lado
Sendo o marco mais profundo, talvez o maior do mundo
A dividir dois Estados.
Vamos pegar a estrada, São Chico está no caminho
E se houver um tempinho comeremos seu pinhão
E quem sabe, um chimarrão, pra esquentar o pescoço
Ou, se quiser, nada faça, enquanto o churrasco assa
De carne gorda e sem osso
Que tal um pulo a Caxias, chegar na Festa da Uva
Que mesmo em dia de chuva vale a pena uma visita
Pra ver a fruta bonita com que se faz o bom vinho
Ver seu desfile crescente que reúne anualmente
Os municípios vizinhos.
Agora, vamos em frente, para os lados de Gramado
O tempo é enfarruscado, mas não há maior problema
No Festival do Cinema, um de seus grandes tesouros
Que é latino-americano, onde o melhor filme do ano
Ganha o “kikito” de ouro.
Nossa andança imaginária termina em Santa Maria
Quando encerra a romaria, no centro universitário
No qual há um santuário dedicado à Medianeira;
Rogando à Mãe Celestial, uma bênção especial,
Para a nação brasileira
Antonio Luiz de Oliveira/ago/2004
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Bom Senso
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Disse um mestre, certo dia
Que a grande sabedoria
De qualquer homem sensato
É nunca espalhar um fato
Que lhe contaram de alguém
Sem antes meditar bem
Pra filtrar na consciência
Passando por três peneiras
Onde estarão as maneiras
De medir as conseqüências.
Na primeira, a da Verdade
Haverá oportunidade
De um exame caprichado
Pra saber se o propagado
Tem origem e consistência
Que preencha a exigência
De seu próprio pensamento:
Pois se vazar nessa malha
Certamente quem espalha
Vai ter aborrecimentos.
Da Bondade é a segunda
Onde o teste se aprofunda
Em trama um pouco mais fina
Quando ali mesmo termina
Caso escorra em orifícios
Que mostrem existir indícios
De disfarçada maldade;
Sendo assim, ficar calado
Além de bom pros dois lados
Também será caridade.
A terceira, da Utilidade
Quer saber da necessidade
De divulgar-se a matéria
Talvez, grosseira pilhéria
Que não agrada aos presentes
Nem, tampouco aos agentes
Que se aponta na ocasião;
Pois, se verteu na primeira
Na segunda, e, na terceira
Merece é sumir no chão.
A.L.Oliveira/nov/2007
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Disse um mestre, certo dia
Que a grande sabedoria
De qualquer homem sensato
É nunca espalhar um fato
Que lhe contaram de alguém
Sem antes meditar bem
Pra filtrar na consciência
Passando por três peneiras
Onde estarão as maneiras
De medir as conseqüências.
Na primeira, a da Verdade
Haverá oportunidade
De um exame caprichado
Pra saber se o propagado
Tem origem e consistência
Que preencha a exigência
De seu próprio pensamento:
Pois se vazar nessa malha
Certamente quem espalha
Vai ter aborrecimentos.
Da Bondade é a segunda
Onde o teste se aprofunda
Em trama um pouco mais fina
Quando ali mesmo termina
Caso escorra em orifícios
Que mostrem existir indícios
De disfarçada maldade;
Sendo assim, ficar calado
Além de bom pros dois lados
Também será caridade.
A terceira, da Utilidade
Quer saber da necessidade
De divulgar-se a matéria
Talvez, grosseira pilhéria
Que não agrada aos presentes
Nem, tampouco aos agentes
Que se aponta na ocasião;
Pois, se verteu na primeira
Na segunda, e, na terceira
Merece é sumir no chão.
A.L.Oliveira/nov/2007
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Quatro Estações
O clima se modifica de acordo com a estação
Ao longo da translação que faz o globo terrestre
Expondo a cada trimestre a quarta parte da esfera
Ao astro da atmosfera que regula a temperatura
Mandando lá das alturas, em sua faina de ofício,
Os mais reais benefícios, pra todas as criaturas.
Sendo quatro e anuais, numa seqüência que passa,
Dão o ar da sua graça sempre em forma trimestral
E de modo especial, trazem o bem ao ser humano
Quando as estações do ano, tão distintas, variadas,
Em geral são esperadas com a mesma ansiedade,
Pois fazem a felicidade no meio rural e urbano.
Traz consigo a Primavera a beleza e os odores
É a estação das flores, coisa linda que aparece
Quando tudo refloresce, rebrotando os vegetais,
E até mesmo os animais procuram a reprodução
Pois o ciclo da criação ressurge muito mais forte
Despertando nos consortes os impulsos paternais.
O Verão chega mais quente, em todas as latitudes,
Parecendo a juventude, pela qual todos passamos,
E, depressa caminhamos, pra construir bravamente,
O futuro no presente ao projetar as famílias,
Conservando a vigília, de quem ama aquilo que faz,
E mostra do que é capaz, do modo mais eficiente.
Caem as folhas no Outono, marcando bem o ocaso
E não será por acaso, que esse tempo é de colheita
Quando o homem aproveita os frutos da mocidade
Pra depois, com mais idade, dedicar o grande zelo
Até a um fio de cabelo, que teima em cair no chão
Influência da estação em que perde a vitalidade.
E o Inverno, minha gente, traz de volta o minuano
Vento maluco e tirano, que penetra até na alma,
Ricocheteia, sem calma, pelos campos e cidades
Castigando, barbaridade, especialmente a velhice
Que se encontra na planície onde não há mais vigor
Nem um poncho protetor pra lhe aquecer de verdade.
Antonio Luiz de Oliveira/nov/2004
Ao longo da translação que faz o globo terrestre
Expondo a cada trimestre a quarta parte da esfera
Ao astro da atmosfera que regula a temperatura
Mandando lá das alturas, em sua faina de ofício,
Os mais reais benefícios, pra todas as criaturas.
Sendo quatro e anuais, numa seqüência que passa,
Dão o ar da sua graça sempre em forma trimestral
E de modo especial, trazem o bem ao ser humano
Quando as estações do ano, tão distintas, variadas,
Em geral são esperadas com a mesma ansiedade,
Pois fazem a felicidade no meio rural e urbano.
Traz consigo a Primavera a beleza e os odores
É a estação das flores, coisa linda que aparece
Quando tudo refloresce, rebrotando os vegetais,
E até mesmo os animais procuram a reprodução
Pois o ciclo da criação ressurge muito mais forte
Despertando nos consortes os impulsos paternais.
O Verão chega mais quente, em todas as latitudes,
Parecendo a juventude, pela qual todos passamos,
E, depressa caminhamos, pra construir bravamente,
O futuro no presente ao projetar as famílias,
Conservando a vigília, de quem ama aquilo que faz,
E mostra do que é capaz, do modo mais eficiente.
Caem as folhas no Outono, marcando bem o ocaso
E não será por acaso, que esse tempo é de colheita
Quando o homem aproveita os frutos da mocidade
Pra depois, com mais idade, dedicar o grande zelo
Até a um fio de cabelo, que teima em cair no chão
Influência da estação em que perde a vitalidade.
E o Inverno, minha gente, traz de volta o minuano
Vento maluco e tirano, que penetra até na alma,
Ricocheteia, sem calma, pelos campos e cidades
Castigando, barbaridade, especialmente a velhice
Que se encontra na planície onde não há mais vigor
Nem um poncho protetor pra lhe aquecer de verdade.
Antonio Luiz de Oliveira/nov/2004
terça-feira, 15 de junho de 2010
Cem Anos de Quintanares
O poeta Mário Quintana, que também era Miranda
Hoje certamente anda em melhores companhias
Espargindo poesias em meio aos anjos e santos
Protegido pelo manto do Maior dos Grandes Poetas
Que em Sua obra seleta, cheia de amor e carinho
Colocou até nos espinhos, a perfeição, a beleza
E, dotou a natureza do canto dos passarinhos.
Neste ano dois mil e seis, um abraço velho Mário
Ao chegar o centenário que lembra teu nascimento
E que esse acontecimento, renove tua esperança
Pois, ainda és criança, no mundo da eternidade;
Que encontres felicidade, toda paz, muita ternura
Que merece a alma pura de quem foi um benfeitor
Um amante, com louvor, das ruas desta cidade.
Até as desconhecidas, que citavas com frequência
Também prestam reverência, na cor saudosa, lilás
Da flor dos jacarandás, nas praças, nas avenidas
Uma delas, preferida, te uniu no bronze a Drummond
Cantores do mesmo tom, que viam estrelas de dia
Avistavam a poesia, nos mais estranhos lugares
Dois poetas luminares que estavam acima dos bons.
Deixaste para a história um precioso tesouro
Tua obra vale ouro, teus Cadernos, pensamentos
A Rua dos Cataventos, onde só moravam versos
Povoa nosso universo das melhores recordações
Sem falar das emoções, das tiradas magistrais
E, dos poemas geniais, inteligentes, provocantes
Jóias raras e brilhantes, guardadas nos corações.
Reconheço a singeleza, no final desta abordagem
Feita como homenagem ao nosso querido mestre
Que em sua andança terrestre, com ironia e humor
Falou da paz e do amor, da forma mais soberana
E, legou à espécie humana, o produto da sua arte
Semeando em toda parte, seus dotes, sua cultura;
Ao concluir, com lisura, perdoa, Mário Quintana.
A.L.Oliveira/jul/2006
Hoje certamente anda em melhores companhias
Espargindo poesias em meio aos anjos e santos
Protegido pelo manto do Maior dos Grandes Poetas
Que em Sua obra seleta, cheia de amor e carinho
Colocou até nos espinhos, a perfeição, a beleza
E, dotou a natureza do canto dos passarinhos.
Neste ano dois mil e seis, um abraço velho Mário
Ao chegar o centenário que lembra teu nascimento
E que esse acontecimento, renove tua esperança
Pois, ainda és criança, no mundo da eternidade;
Que encontres felicidade, toda paz, muita ternura
Que merece a alma pura de quem foi um benfeitor
Um amante, com louvor, das ruas desta cidade.
Até as desconhecidas, que citavas com frequência
Também prestam reverência, na cor saudosa, lilás
Da flor dos jacarandás, nas praças, nas avenidas
Uma delas, preferida, te uniu no bronze a Drummond
Cantores do mesmo tom, que viam estrelas de dia
Avistavam a poesia, nos mais estranhos lugares
Dois poetas luminares que estavam acima dos bons.
Deixaste para a história um precioso tesouro
Tua obra vale ouro, teus Cadernos, pensamentos
A Rua dos Cataventos, onde só moravam versos
Povoa nosso universo das melhores recordações
Sem falar das emoções, das tiradas magistrais
E, dos poemas geniais, inteligentes, provocantes
Jóias raras e brilhantes, guardadas nos corações.
Reconheço a singeleza, no final desta abordagem
Feita como homenagem ao nosso querido mestre
Que em sua andança terrestre, com ironia e humor
Falou da paz e do amor, da forma mais soberana
E, legou à espécie humana, o produto da sua arte
Semeando em toda parte, seus dotes, sua cultura;
Ao concluir, com lisura, perdoa, Mário Quintana.
A.L.Oliveira/jul/2006
domingo, 30 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Mário Quintana (acróstico)
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Mês de julho, lembra bem, um cidadão eminente,
Alto, magro, sorridente, um poeta respeitável,
Realmente invejável, nos versos, na convivência,
Impondo, na eficiência, de tudo que foi escrito,
O pensamento erudito, mais cordial, mais amável.
Mesmo não nascendo aqui, pois veio do Alegrete,
Incluiu alguns verbetes, na história da Capital,
Relatando sem igual, as ruas, com muita graça,
As avenidas e praças, todas elas percorridas,
No imaginário, na vida, magistral, iluminada,
Desse nosso camarada, que conseguiu ir além,
Amando como ninguém, esta cidade querida.
Quem dera pudesse eu, descrever aqui direito,
Um homem, em cujo peito, morava só a bondade,
Inexistindo maldade, aspereza, algum atrito,
Naquilo que foi escrito por sua mão abençoada,
Toda vez que convidada, ao trabalho e à ação,
Afagava o coração, de um novo amigo, um leitor,
Na cidade ou no interior, na serra ou na pradaria,
A beleza da poesia causava sempre emoção.
No imenso repertório, de poemas, pensamentos,
Ousou, em cada momento, e, às vezes com ironia,
Sacudir a hipocrisia, para ficar com a verdade,
Seguindo a simplicidade de sua origem pampiana,
O saudoso Mário Quintana, respirava poesia.
Gostava, desde menino, da leitura de um jornal,
Editado na Capital, nosso Correio do Povo,
Naturalmente mais novo, um orgulho farroupilha,
Incluído como cartilha, levando a cada momento,
A base, o conhecimento, que formou um escritor,
Ligado sempre ao amor, às letras e à família.
Produziu vários poemas, quando ainda estudante,
O primeiro, estreante, que viu em letra impressa,
Era só uma promessa, mas, anunciava com sobra,
Toda a prodigiosa obra, que o futuro jornalista,
Abria já uma pista, do que faria depressa.
Antonio Luiz de Oliveira/jul/2005
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
Mês de julho, lembra bem, um cidadão eminente,
Alto, magro, sorridente, um poeta respeitável,
Realmente invejável, nos versos, na convivência,
Impondo, na eficiência, de tudo que foi escrito,
O pensamento erudito, mais cordial, mais amável.
Mesmo não nascendo aqui, pois veio do Alegrete,
Incluiu alguns verbetes, na história da Capital,
Relatando sem igual, as ruas, com muita graça,
As avenidas e praças, todas elas percorridas,
No imaginário, na vida, magistral, iluminada,
Desse nosso camarada, que conseguiu ir além,
Amando como ninguém, esta cidade querida.
Quem dera pudesse eu, descrever aqui direito,
Um homem, em cujo peito, morava só a bondade,
Inexistindo maldade, aspereza, algum atrito,
Naquilo que foi escrito por sua mão abençoada,
Toda vez que convidada, ao trabalho e à ação,
Afagava o coração, de um novo amigo, um leitor,
Na cidade ou no interior, na serra ou na pradaria,
A beleza da poesia causava sempre emoção.
No imenso repertório, de poemas, pensamentos,
Ousou, em cada momento, e, às vezes com ironia,
Sacudir a hipocrisia, para ficar com a verdade,
Seguindo a simplicidade de sua origem pampiana,
O saudoso Mário Quintana, respirava poesia.
Gostava, desde menino, da leitura de um jornal,
Editado na Capital, nosso Correio do Povo,
Naturalmente mais novo, um orgulho farroupilha,
Incluído como cartilha, levando a cada momento,
A base, o conhecimento, que formou um escritor,
Ligado sempre ao amor, às letras e à família.
Produziu vários poemas, quando ainda estudante,
O primeiro, estreante, que viu em letra impressa,
Era só uma promessa, mas, anunciava com sobra,
Toda a prodigiosa obra, que o futuro jornalista,
Abria já uma pista, do que faria depressa.
Antonio Luiz de Oliveira/jul/2005
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Dia das Mães Bancárias
Nesta pequena mensagem
Uma singela homenagem
A quem é mãe e trabalha
Numa segunda batalha
Da sua lida diária.
Parabéns às mães bancárias
Sorridentes criaturas
Que unem as duas figuras
Nas funções de operadoras
De um complicado sistema.
Por vezes são professoras
De equações, teoremas
Na solução dos problemas
De cada um dos clientes.
À tardinha, simplesmente
Mães, esposas, namoradas
Assumem nova jornada
Onde astúcia e dinamismo
São molas do mecanismo
De um projeto familiar.
Mês de maio, em particular
Que Deus ouça nossa prece:
Dê em dobro a quem merece
Uma bênção a cada instante.
Muitos beijos e carinhos
À mãe, a luz dos caminhos
Dos filhos e circunstantes.
A.L.Oliveira/mai/2007
Uma singela homenagem
A quem é mãe e trabalha
Numa segunda batalha
Da sua lida diária.
Parabéns às mães bancárias
Sorridentes criaturas
Que unem as duas figuras
Nas funções de operadoras
De um complicado sistema.
Por vezes são professoras
De equações, teoremas
Na solução dos problemas
De cada um dos clientes.
À tardinha, simplesmente
Mães, esposas, namoradas
Assumem nova jornada
Onde astúcia e dinamismo
São molas do mecanismo
De um projeto familiar.
Mês de maio, em particular
Que Deus ouça nossa prece:
Dê em dobro a quem merece
Uma bênção a cada instante.
Muitos beijos e carinhos
À mãe, a luz dos caminhos
Dos filhos e circunstantes.
A.L.Oliveira/mai/2007
domingo, 25 de abril de 2010
Histórias do Arco da Velha
Vejam abaixo a entrevista da minha querida neta Felícia de Oliveira Fleck, integrante do Grupo de Contadores de Histórias do Arco da Velha, de Florianópolis/SC. A matéria foi ar no programa Educação e Cidadania, pela TV Record News, no dia 15.04.2010.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Além do Pôr-do-Sol
A noite chega, e
Minha alma, calma
Voeja
Andeja
Acompanhando o lume
De um vagalume
Na orla do rio.
Logo depara, pára
E divaga
Pois, de vaga em vaga
Tal qual uma isca
Ele pisca, pisca
Procurando algo
Que submergiu.
Agora entendo
Ao ficar sabendo
Que ali sumiu
No final da tarde
Sem fazer alarde
Um globo de luz.
E este quadro
Que se reproduz
Sempre à mesma hora
Só nesta cidade
Faz lembrar agora
Da felicidade
Que ela faz jus.
É no Guaíba, e ali na beira
Exatamente aonde
Ocorre a brincadeira
Do esconde-esconde.
Depois então
Quando a noite cai
Surge essa luzinha
Com seu vai-não-vai
Pra esperar o pai
Até de manhãzinha.
Antonio Luiz de Oliveira-mai/2005
Minha alma, calma
Voeja
Andeja
Acompanhando o lume
De um vagalume
Na orla do rio.
Logo depara, pára
E divaga
Pois, de vaga em vaga
Tal qual uma isca
Ele pisca, pisca
Procurando algo
Que submergiu.
Agora entendo
Ao ficar sabendo
Que ali sumiu
No final da tarde
Sem fazer alarde
Um globo de luz.
E este quadro
Que se reproduz
Sempre à mesma hora
Só nesta cidade
Faz lembrar agora
Da felicidade
Que ela faz jus.
É no Guaíba, e ali na beira
Exatamente aonde
Ocorre a brincadeira
Do esconde-esconde.
Depois então
Quando a noite cai
Surge essa luzinha
Com seu vai-não-vai
Pra esperar o pai
Até de manhãzinha.
Antonio Luiz de Oliveira-mai/2005
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Radioamador Gaudério
Bom dia, meu caro irmão
Aceite um bom chimarrão
Cevado com erva pura
Conforme manda a cultura
De um índio velho charrua
Que nasceu há muitas luas
No pampa desta querência
E, vive em modesto abrigo
Escancarado aos amigos
Que amem a radiofreqüência.
O rádio do qual eu falo
Se assemelha ao bom cavalo
Sempre às ordens do ginete
Bem tratado, de piquete
O mais ligeiro da estância
Que, com garbo e elegância
Transporta a fraternidade
Saltando algumas fronteiras
Muitas cercas e porteiras
Que separam a humanidade.
Mas, se bate a urucubaca
Vira matungo, que empaca
Não anda nem um pouquinho
Deixa o dono a falar sozinho
E, no mato, sem cachorro
Sem conhecer um socorro
Que espante a tal “maldição”
Pois,parece que o “mundo acaba”
Não há santo ou reza braba
Que abra a propagação.
Brincadeiras, dificuldades
São as marcas da saudade
Que atestam valer a pena
Cada emenda e cada antena
Todo erro, algum tropeço
Pois, o lucro do começo
Está mesmo no improviso
Pra encontrar-se a barranca
Onde moram a “mosca-branca”
E as “aves-do-paraíso”.
PY3AL- A.L.Oliveira/mai/2007
Aceite um bom chimarrão
Cevado com erva pura
Conforme manda a cultura
De um índio velho charrua
Que nasceu há muitas luas
No pampa desta querência
E, vive em modesto abrigo
Escancarado aos amigos
Que amem a radiofreqüência.
O rádio do qual eu falo
Se assemelha ao bom cavalo
Sempre às ordens do ginete
Bem tratado, de piquete
O mais ligeiro da estância
Que, com garbo e elegância
Transporta a fraternidade
Saltando algumas fronteiras
Muitas cercas e porteiras
Que separam a humanidade.
Mas, se bate a urucubaca
Vira matungo, que empaca
Não anda nem um pouquinho
Deixa o dono a falar sozinho
E, no mato, sem cachorro
Sem conhecer um socorro
Que espante a tal “maldição”
Pois,parece que o “mundo acaba”
Não há santo ou reza braba
Que abra a propagação.
Brincadeiras, dificuldades
São as marcas da saudade
Que atestam valer a pena
Cada emenda e cada antena
Todo erro, algum tropeço
Pois, o lucro do começo
Está mesmo no improviso
Pra encontrar-se a barranca
Onde moram a “mosca-branca”
E as “aves-do-paraíso”.
PY3AL- A.L.Oliveira/mai/2007
quarta-feira, 31 de março de 2010
Irmão Sol, Irmã Lua....
Giovanni di Bernardone, italiano, de Assis (1182)
Teve uma infância feliz, na Úmbria, nos Apeninos
Pouco mais que um menino, já causava estranheza
Ao desprezar a riqueza e também o próprio nome
Pra usar um cognome, que é por demais conhecido
Bem maior que um apelido, foi um título gigantesco
Que fez do Ir. Francesco, nosso grande S. Francisco
Com estátuas, obeliscos, erguidos por todo canto
Em homenagem a um santo, que via nos animais
Seus amigos potenciais, só alegria e encanto.
No início seguiu o pai, um membro da burguesia
Que certamente queria, fazer dele um comerciante,
Foi quando, desafiante, mesmo a fim de protestar,
Intentou ser militar, mas teve pouco sucesso (1206),
Partindo para um processo de afronta à sociedade
Ao andar pela cidade, em frangalhos, maltrapilho,
Um verdadeiro andarilho, tipo franzino e descalço,
Que enfrentou os percalços, bem próprios da região,
Pra levar sua oração, sua palavra e consolo
Diretamente ao miolo, da sofrida população.
Sua mensagem de paz, sempre franca, com certeza,
Mostra amor à natureza e leva a fé às criaturas,
Tudo isso com candura, competência e habilidade;
Cria, junto a outros frades, seus parceiros cotidianos
A Ordem dos Franciscanos, reconhecida no mundo,
Pelo trabalho fecundo, proveitoso e de primeira (1221),
E, ainda, a Ordem Terceira e a das Irmãs Clarissas
Que conservam a premissa, do amor e da humildade,
Como a raiz da verdade, o fundamento, o valor,
Que pregava o fundador, com muita dignidade.
Aos astros se irmanava, no mais fraterno respeito,
A Lua, o Sol, eram aceitos, como todos os demais,
Até mesmo os animais, os tratava como irmãos
E, ao soltar de suas mãos, com redobrado carinho,
Admirava um passarinho voltar aos ares triunfante
Depois do reconfortante aconchego desse amigo,
Que somente negava abrigo, não aceitava, ora veja
Mesmo que fosse da Igreja, algum luxo e opulência,
Pois contrariava a vivência que tinha da religião,
E que, na sua opinião, seria o que o povo almeja.
Antonio Luiz de Oliveira - mai/2005
Teve uma infância feliz, na Úmbria, nos Apeninos
Pouco mais que um menino, já causava estranheza
Ao desprezar a riqueza e também o próprio nome
Pra usar um cognome, que é por demais conhecido
Bem maior que um apelido, foi um título gigantesco
Que fez do Ir. Francesco, nosso grande S. Francisco
Com estátuas, obeliscos, erguidos por todo canto
Em homenagem a um santo, que via nos animais
Seus amigos potenciais, só alegria e encanto.
No início seguiu o pai, um membro da burguesia
Que certamente queria, fazer dele um comerciante,
Foi quando, desafiante, mesmo a fim de protestar,
Intentou ser militar, mas teve pouco sucesso (1206),
Partindo para um processo de afronta à sociedade
Ao andar pela cidade, em frangalhos, maltrapilho,
Um verdadeiro andarilho, tipo franzino e descalço,
Que enfrentou os percalços, bem próprios da região,
Pra levar sua oração, sua palavra e consolo
Diretamente ao miolo, da sofrida população.
Sua mensagem de paz, sempre franca, com certeza,
Mostra amor à natureza e leva a fé às criaturas,
Tudo isso com candura, competência e habilidade;
Cria, junto a outros frades, seus parceiros cotidianos
A Ordem dos Franciscanos, reconhecida no mundo,
Pelo trabalho fecundo, proveitoso e de primeira (1221),
E, ainda, a Ordem Terceira e a das Irmãs Clarissas
Que conservam a premissa, do amor e da humildade,
Como a raiz da verdade, o fundamento, o valor,
Que pregava o fundador, com muita dignidade.
Aos astros se irmanava, no mais fraterno respeito,
A Lua, o Sol, eram aceitos, como todos os demais,
Até mesmo os animais, os tratava como irmãos
E, ao soltar de suas mãos, com redobrado carinho,
Admirava um passarinho voltar aos ares triunfante
Depois do reconfortante aconchego desse amigo,
Que somente negava abrigo, não aceitava, ora veja
Mesmo que fosse da Igreja, algum luxo e opulência,
Pois contrariava a vivência que tinha da religião,
E que, na sua opinião, seria o que o povo almeja.
Antonio Luiz de Oliveira - mai/2005
segunda-feira, 22 de março de 2010
Beija-flor

Beija, beija, beijador,
Veloz como o pensamento
Quando procura alimento
Planando de flor em flor.
E bem justifica o nome
Ao pendurar-se no vento
Pra transformar sua fome
No lindo acontecimento
De um belo gesto de amor.
Voar pra frente e pra atrás
Com tanta graça e beleza
É só uma das proezas
Das outras de que é capaz.
Pois, quando pára no ar,
Por sua própria eficiência
Parece desafiar
Alguma lei da ciência.
Com asinhas coloridas
No tom verde da esperança
Vai levando o pólen da vida
Além do que o bico alcança.
E as flores, agradecidas,
Respondem com melhor fruto
A mais um dos atributos
Dessa ave abençoada.
A.L.Oliveira/mar/2008
segunda-feira, 8 de março de 2010
Echolink
Cumprimentos ao amigo
Colega, radioamador
Que dá hoje ao computador
Mais a nobre finalidade
De levar fraternidade
Aos irmãos e companheiros
Nacionais, ou, estrangeiros
De qualquer parte do mundo
O que faz em um segundo
Se não fizer mais ligeiro.
A demora não tem vez
Na vastidão da Internet
Onde a rapidez reflete
Que a vida anda depressa
E, nova etapa começa
Pra vários operadores
Pois, trocam transceptores
Por outros equipamentos
Modernos, grandes inventos
Mas, deixam velhos amores.
A quebra de afinidade
Com nosso antigo equipo
Na minha idéia, antecipo
Faz perder-se não apenas
O trato com as antenas
Mas, também, a tradição
De falar-se em propagação
Estacionárias, sinais
Por vezes, os principais
Assuntos da transmissão.
Cedo ou tarde esqueceremos
Os debates, as experiências
Que fizeram das freqüências
Escola e campo de provas
Pois essas invenções novas
Dentre as quais o celular
Chegaram aqui pra ficar
Criando um vazio gigante
No serviço mais importante
Do rádio, em particular.
A.L.Oliveira/PY3AL/mai/2007
Echolink = programa que permite comunicação em fonia,
direta ou compartilhada, entre radioamadores de todo mundo
via internet.
Colega, radioamador
Que dá hoje ao computador
Mais a nobre finalidade
De levar fraternidade
Aos irmãos e companheiros
Nacionais, ou, estrangeiros
De qualquer parte do mundo
O que faz em um segundo
Se não fizer mais ligeiro.
A demora não tem vez
Na vastidão da Internet
Onde a rapidez reflete
Que a vida anda depressa
E, nova etapa começa
Pra vários operadores
Pois, trocam transceptores
Por outros equipamentos
Modernos, grandes inventos
Mas, deixam velhos amores.
A quebra de afinidade
Com nosso antigo equipo
Na minha idéia, antecipo
Faz perder-se não apenas
O trato com as antenas
Mas, também, a tradição
De falar-se em propagação
Estacionárias, sinais
Por vezes, os principais
Assuntos da transmissão.
Cedo ou tarde esqueceremos
Os debates, as experiências
Que fizeram das freqüências
Escola e campo de provas
Pois essas invenções novas
Dentre as quais o celular
Chegaram aqui pra ficar
Criando um vazio gigante
No serviço mais importante
Do rádio, em particular.
A.L.Oliveira/PY3AL/mai/2007
Echolink = programa que permite comunicação em fonia,
direta ou compartilhada, entre radioamadores de todo mundo
via internet.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Lúcia, my darling

(Primeira comunhão)
É tão meiga e graciosa
Como se fosse uma rosa
Que Deus nos deu com carinho.
Seu sorriso cativante,
Que encanta os pais e avós,
É um presente de brilhante
Que um anjo trouxe pra nós.
E, como provém do Céu,
Com certeza Gabriel
Foi condutor desse anjinho.
Hoje segue o caminho certo,
Busca a Verdade e a Luz;
Pois, quem encontra Jesus,
Achará ambas por perto.
(Beijos do vovô e da vovó,
Nós te amamos querida).
A.L.Oliveira-jun/2009
terça-feira, 2 de março de 2010
Cinquentenário
Sou índio velho dos pampas
Descendente dos charruas
E já vivo há muitas luas
Neste pedaço de chão
Onde tenho meu galpão
De portas escancaradas
Pois, não precisa tramela
Pra conter uma donzela
Que ali fez sua morada.
Tem gente que até duvida
Mas é real de verdade
Seu nome é Felicidade
Lindaça, alegre e faceira
Uma prenda de primeira
Que chegou de mala e cuia
Se esparramou nos pelegos
E com a força dos chamegos
O azar foi pras cucuias.
Com ela qualquer vivente
Leva a vida numa boa
Canta, dança, ri à-toa
Saltita, até sapateia
E, ninguém faz cara-feia
Na hora da tempestade
Pois, qualquer rancho singelo
Vira palácio, ou castelo
Com amor e boa vontade.
O tempo, velho matreiro
Sempre com pressa demais
Transforma os filhos em pais
Juntando a outras famílias
Pra lhes dar filhos e filhas
Numa seqüência completa
Pois são os netos e netas
Que completam esse tesouro
Com que o Grande Juiz
Presenteia o casal feliz
Que chega às Bodas de Ouro.
A. L. Oliveira/mar/2007
Descendente dos charruas
E já vivo há muitas luas
Neste pedaço de chão
Onde tenho meu galpão
De portas escancaradas
Pois, não precisa tramela
Pra conter uma donzela
Que ali fez sua morada.
Tem gente que até duvida
Mas é real de verdade
Seu nome é Felicidade
Lindaça, alegre e faceira
Uma prenda de primeira
Que chegou de mala e cuia
Se esparramou nos pelegos
E com a força dos chamegos
O azar foi pras cucuias.
Com ela qualquer vivente
Leva a vida numa boa
Canta, dança, ri à-toa
Saltita, até sapateia
E, ninguém faz cara-feia
Na hora da tempestade
Pois, qualquer rancho singelo
Vira palácio, ou castelo
Com amor e boa vontade.
O tempo, velho matreiro
Sempre com pressa demais
Transforma os filhos em pais
Juntando a outras famílias
Pra lhes dar filhos e filhas
Numa seqüência completa
Pois são os netos e netas
Que completam esse tesouro
Com que o Grande Juiz
Presenteia o casal feliz
Que chega às Bodas de Ouro.
A. L. Oliveira/mar/2007
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Doação de Alimentos
Olá pessoal:
É muito fácil e nada custará ao prezado amigo internauta a doação de um quilo de alimentos à entidades carentes.
Trata-se de campanha comprovadamente séria, feita por empresas idôneas, para auxílio aos necessitados.
Poderemos escolher tanto a firma doadora como a cidade a ser beneficiada, ou simplesmente indicar qualquer uma, bastando para tanto abrir o site www.cliquealimentos.com.br e clicar sobre a figura de um prato onde se vê a inscrição "clique e doe alimentos".
Essa operação poderá ser repetida quantas vezes quiser, desde que respeitado um intervalo mínimo de 15 minutos.
Neste blog, na coluna do lado direito, há uma possibilidade de acesso rápido ao referido site. Abra-o e leia o regulamento da campanha.
Fraterno abraço a todos.
Antonio Oliveira - PY3AL -jan/2010
É muito fácil e nada custará ao prezado amigo internauta a doação de um quilo de alimentos à entidades carentes.
Trata-se de campanha comprovadamente séria, feita por empresas idôneas, para auxílio aos necessitados.
Poderemos escolher tanto a firma doadora como a cidade a ser beneficiada, ou simplesmente indicar qualquer uma, bastando para tanto abrir o site www.cliquealimentos.com.br e clicar sobre a figura de um prato onde se vê a inscrição "clique e doe alimentos".
Essa operação poderá ser repetida quantas vezes quiser, desde que respeitado um intervalo mínimo de 15 minutos.
Neste blog, na coluna do lado direito, há uma possibilidade de acesso rápido ao referido site. Abra-o e leia o regulamento da campanha.
Fraterno abraço a todos.
Antonio Oliveira - PY3AL -jan/2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Amor e Ódio
Certa vez um andarilho ensinava ao próprio filho
Com modesta sabedoria, que a melhor filosofia
Para explicar nossa vida, geralmente é recolhida
De uma batalha feroz, travada pelos instintos,
Entre dois lobos famintos que vivem dentro de nós.
São iguais na estatura, mas um deles tem figura
Que não assusta a ninguém, por ser o lobo do Bem,
Que batizamos de Amor; já, o outro, um destruidor,
Retrato do próprio Mal, que é conhecido por Ódio,
Faz da vida um episódio de conduta anti-social.
Cuidado, muita atenção, ao tomar sua decisão
Naquele exato momento, da dosagem do alimento
Que cada um necessita; pois é da mesma guarita,
Que lhe demos de morada, que sai a fera raivosa,
Ou a dócil, carinhosa, na forma como tratada.
Jamais haverá empate, nesse derradeiro embate,
A que são submetidos, quando um deles escolhido,
Por nós, como favorito, bem antes de ser inscrito
No certame programado; pois, já entra na disputa,
Com a vantagem absoluta, de melhor alimentado.
A.L.Oliveira/out/2007 –
Com modesta sabedoria, que a melhor filosofia
Para explicar nossa vida, geralmente é recolhida
De uma batalha feroz, travada pelos instintos,
Entre dois lobos famintos que vivem dentro de nós.
São iguais na estatura, mas um deles tem figura
Que não assusta a ninguém, por ser o lobo do Bem,
Que batizamos de Amor; já, o outro, um destruidor,
Retrato do próprio Mal, que é conhecido por Ódio,
Faz da vida um episódio de conduta anti-social.
Cuidado, muita atenção, ao tomar sua decisão
Naquele exato momento, da dosagem do alimento
Que cada um necessita; pois é da mesma guarita,
Que lhe demos de morada, que sai a fera raivosa,
Ou a dócil, carinhosa, na forma como tratada.
Jamais haverá empate, nesse derradeiro embate,
A que são submetidos, quando um deles escolhido,
Por nós, como favorito, bem antes de ser inscrito
No certame programado; pois, já entra na disputa,
Com a vantagem absoluta, de melhor alimentado.
A.L.Oliveira/out/2007 –
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Clarissa, Formatura Jardim B

CLARISSA, PARABÉNS
(acróstico)
C erta vez chegou pra nós uma jóia de brilhante
L apidada em diamante da mais perfeita pureza,
A lém de sua beleza, tem o dom do encantamento
R equerendo, no momento, nossa maior atenção,
I nclusive, na lição, que ela trouxe a todos nós,
S eus pais e seus avós, quando vêem hoje escrita
S ua frase favorita, que mais preza pronunciar,
A firmando que amar, ainda é coisa bonita.
T enha sempre esse valor que a torna tão amada
E ntre as peças reservadas à cultura do amor.
A gradeço ao Pai do Céu por colocar no presente,
M uito lindo, reluzente, como o sol do meio-dia,
O poder da poesia, que faz bem a tanta gente.
Bjs do vovô e da vovó
18.12.2009
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