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Mês de julho, lembra bem, um cidadão eminente,
Alto, magro, sorridente, um poeta respeitável,
Realmente invejável, nos versos, na convivência,
Impondo, na eficiência, de tudo que foi escrito,
O pensamento erudito, mais cordial, mais amável.
Mesmo não nascendo aqui, pois veio do Alegrete,
Incluiu alguns verbetes, na história da Capital,
Relatando sem igual, as ruas, com muita graça,
As avenidas e praças, todas elas percorridas,
No imaginário, na vida, magistral, iluminada,
Desse nosso camarada, que conseguiu ir além,
Amando como ninguém, esta cidade querida.
Quem dera pudesse eu, descrever aqui direito,
Um homem, em cujo peito, morava só a bondade,
Inexistindo maldade, aspereza, algum atrito,
Naquilo que foi escrito por sua mão abençoada,
Toda vez que convidada, ao trabalho e à ação,
Afagava o coração, de um novo amigo, um leitor,
Na cidade ou no interior, na serra ou na pradaria,
A beleza da poesia causava sempre emoção.
No imenso repertório, de poemas, pensamentos,
Ousou, em cada momento, e, às vezes com ironia,
Sacudir a hipocrisia, para ficar com a verdade,
Seguindo a simplicidade de sua origem pampiana,
O saudoso Mário Quintana, respirava poesia.
Gostava, desde menino, da leitura de um jornal,
Editado na Capital, nosso Correio do Povo,
Naturalmente mais novo, um orgulho farroupilha,
Incluído como cartilha, levando a cada momento,
A base, o conhecimento, que formou um escritor,
Ligado sempre ao amor, às letras e à família.
Produziu vários poemas, quando ainda estudante,
O primeiro, estreante, que viu em letra impressa,
Era só uma promessa, mas, anunciava com sobra,
Toda a prodigiosa obra, que o futuro jornalista,
Abria já uma pista, do que faria depressa.
Antonio Luiz de Oliveira/jul/2005
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
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