O poeta Mário Quintana, que também era Miranda
Hoje certamente anda em melhores companhias
Espargindo poesias em meio aos anjos e santos
Protegido pelo manto do Maior dos Grandes Poetas
Que em Sua obra seleta, cheia de amor e carinho
Colocou até nos espinhos, a perfeição, a beleza
E, dotou a natureza do canto dos passarinhos.
Neste ano dois mil e seis, um abraço velho Mário
Ao chegar o centenário que lembra teu nascimento
E que esse acontecimento, renove tua esperança
Pois, ainda és criança, no mundo da eternidade;
Que encontres felicidade, toda paz, muita ternura
Que merece a alma pura de quem foi um benfeitor
Um amante, com louvor, das ruas desta cidade.
Até as desconhecidas, que citavas com frequência
Também prestam reverência, na cor saudosa, lilás
Da flor dos jacarandás, nas praças, nas avenidas
Uma delas, preferida, te uniu no bronze a Drummond
Cantores do mesmo tom, que viam estrelas de dia
Avistavam a poesia, nos mais estranhos lugares
Dois poetas luminares que estavam acima dos bons.
Deixaste para a história um precioso tesouro
Tua obra vale ouro, teus Cadernos, pensamentos
A Rua dos Cataventos, onde só moravam versos
Povoa nosso universo das melhores recordações
Sem falar das emoções, das tiradas magistrais
E, dos poemas geniais, inteligentes, provocantes
Jóias raras e brilhantes, guardadas nos corações.
Reconheço a singeleza, no final desta abordagem
Feita como homenagem ao nosso querido mestre
Que em sua andança terrestre, com ironia e humor
Falou da paz e do amor, da forma mais soberana
E, legou à espécie humana, o produto da sua arte
Semeando em toda parte, seus dotes, sua cultura;
Ao concluir, com lisura, perdoa, Mário Quintana.
A.L.Oliveira/jul/2006
terça-feira, 15 de junho de 2010
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