O clima se modifica de acordo com a estação
Ao longo da translação que faz o globo terrestre
Expondo a cada trimestre a quarta parte da esfera
Ao astro da atmosfera que regula a temperatura
Mandando lá das alturas, em sua faina de ofício,
Os mais reais benefícios, pra todas as criaturas.
Sendo quatro e anuais, numa seqüência que passa,
Dão o ar da sua graça sempre em forma trimestral
E de modo especial, trazem o bem ao ser humano
Quando as estações do ano, tão distintas, variadas,
Em geral são esperadas com a mesma ansiedade,
Pois fazem a felicidade no meio rural e urbano.
Traz consigo a Primavera a beleza e os odores
É a estação das flores, coisa linda que aparece
Quando tudo refloresce, rebrotando os vegetais,
E até mesmo os animais procuram a reprodução
Pois o ciclo da criação ressurge muito mais forte
Despertando nos consortes os impulsos paternais.
O Verão chega mais quente, em todas as latitudes,
Parecendo a juventude, pela qual todos passamos,
E, depressa caminhamos, pra construir bravamente,
O futuro no presente ao projetar as famílias,
Conservando a vigília, de quem ama aquilo que faz,
E mostra do que é capaz, do modo mais eficiente.
Caem as folhas no Outono, marcando bem o ocaso
E não será por acaso, que esse tempo é de colheita
Quando o homem aproveita os frutos da mocidade
Pra depois, com mais idade, dedicar o grande zelo
Até a um fio de cabelo, que teima em cair no chão
Influência da estação em que perde a vitalidade.
E o Inverno, minha gente, traz de volta o minuano
Vento maluco e tirano, que penetra até na alma,
Ricocheteia, sem calma, pelos campos e cidades
Castigando, barbaridade, especialmente a velhice
Que se encontra na planície onde não há mais vigor
Nem um poncho protetor pra lhe aquecer de verdade.
Antonio Luiz de Oliveira/nov/2004
quarta-feira, 23 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Cem Anos de Quintanares
O poeta Mário Quintana, que também era Miranda
Hoje certamente anda em melhores companhias
Espargindo poesias em meio aos anjos e santos
Protegido pelo manto do Maior dos Grandes Poetas
Que em Sua obra seleta, cheia de amor e carinho
Colocou até nos espinhos, a perfeição, a beleza
E, dotou a natureza do canto dos passarinhos.
Neste ano dois mil e seis, um abraço velho Mário
Ao chegar o centenário que lembra teu nascimento
E que esse acontecimento, renove tua esperança
Pois, ainda és criança, no mundo da eternidade;
Que encontres felicidade, toda paz, muita ternura
Que merece a alma pura de quem foi um benfeitor
Um amante, com louvor, das ruas desta cidade.
Até as desconhecidas, que citavas com frequência
Também prestam reverência, na cor saudosa, lilás
Da flor dos jacarandás, nas praças, nas avenidas
Uma delas, preferida, te uniu no bronze a Drummond
Cantores do mesmo tom, que viam estrelas de dia
Avistavam a poesia, nos mais estranhos lugares
Dois poetas luminares que estavam acima dos bons.
Deixaste para a história um precioso tesouro
Tua obra vale ouro, teus Cadernos, pensamentos
A Rua dos Cataventos, onde só moravam versos
Povoa nosso universo das melhores recordações
Sem falar das emoções, das tiradas magistrais
E, dos poemas geniais, inteligentes, provocantes
Jóias raras e brilhantes, guardadas nos corações.
Reconheço a singeleza, no final desta abordagem
Feita como homenagem ao nosso querido mestre
Que em sua andança terrestre, com ironia e humor
Falou da paz e do amor, da forma mais soberana
E, legou à espécie humana, o produto da sua arte
Semeando em toda parte, seus dotes, sua cultura;
Ao concluir, com lisura, perdoa, Mário Quintana.
A.L.Oliveira/jul/2006
Hoje certamente anda em melhores companhias
Espargindo poesias em meio aos anjos e santos
Protegido pelo manto do Maior dos Grandes Poetas
Que em Sua obra seleta, cheia de amor e carinho
Colocou até nos espinhos, a perfeição, a beleza
E, dotou a natureza do canto dos passarinhos.
Neste ano dois mil e seis, um abraço velho Mário
Ao chegar o centenário que lembra teu nascimento
E que esse acontecimento, renove tua esperança
Pois, ainda és criança, no mundo da eternidade;
Que encontres felicidade, toda paz, muita ternura
Que merece a alma pura de quem foi um benfeitor
Um amante, com louvor, das ruas desta cidade.
Até as desconhecidas, que citavas com frequência
Também prestam reverência, na cor saudosa, lilás
Da flor dos jacarandás, nas praças, nas avenidas
Uma delas, preferida, te uniu no bronze a Drummond
Cantores do mesmo tom, que viam estrelas de dia
Avistavam a poesia, nos mais estranhos lugares
Dois poetas luminares que estavam acima dos bons.
Deixaste para a história um precioso tesouro
Tua obra vale ouro, teus Cadernos, pensamentos
A Rua dos Cataventos, onde só moravam versos
Povoa nosso universo das melhores recordações
Sem falar das emoções, das tiradas magistrais
E, dos poemas geniais, inteligentes, provocantes
Jóias raras e brilhantes, guardadas nos corações.
Reconheço a singeleza, no final desta abordagem
Feita como homenagem ao nosso querido mestre
Que em sua andança terrestre, com ironia e humor
Falou da paz e do amor, da forma mais soberana
E, legou à espécie humana, o produto da sua arte
Semeando em toda parte, seus dotes, sua cultura;
Ao concluir, com lisura, perdoa, Mário Quintana.
A.L.Oliveira/jul/2006
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