Tão suave e delicado
Como vinho fabricado
Somente de boa uva,
Empresta seu guarda-chuva
Quando há sol no horizonte,
E, nenhum sinal que aponte,
Nem mesmo o anoitecer;
Mas, às vezes, nos revolta,
Querendo tomar de volta,
Se mal começa a chover.
Desenvolto, competente,
Parece viver contente
Fazendo aquilo que adora,
Ao cobrar juros de mora
Sem descuidar-se um segundo,
Pois, dedica amor profundo,
Semelhante ao matrimonial,
A todo e qualquer momento
Das fases de crescimento,
Do chamado “vil metal”.
Faz parte da própria “raça”,
O não dar nada de graça,
Nem boa tarde, nem bom dia,
Contrariando a filosofia,
Dos senhores e senhoras,
Pois, cobra até pelas horas,
Se acaso for perguntado;
Mas, “sensível” como luva,
Oferece seu “guarda-chuva”,
Se o tempo não for nublado.
Rezemos, depois, irmão,
Antes da devolução,
Que nosso contrato exige,
Implorando a Santa Edwiges,
Protetora de endividados:
Faça a nuvem se mover,
Pra que não volte a chover,
Ao menos por estes lados.
A.L.Oliveira/jul/2007
“Banqueiro é um sujeito que nos
empresta um guarda-chuva quando
faz sol e o pede de volta quando
começa a chover”. Mark Twain
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
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