Vejam abaixo a entrevista da minha querida neta Felícia de Oliveira Fleck, integrante do Grupo de Contadores de Histórias do Arco da Velha, de Florianópolis/SC. A matéria foi ar no programa Educação e Cidadania, pela TV Record News, no dia 15.04.2010.
domingo, 25 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Além do Pôr-do-Sol
A noite chega, e
Minha alma, calma
Voeja
Andeja
Acompanhando o lume
De um vagalume
Na orla do rio.
Logo depara, pára
E divaga
Pois, de vaga em vaga
Tal qual uma isca
Ele pisca, pisca
Procurando algo
Que submergiu.
Agora entendo
Ao ficar sabendo
Que ali sumiu
No final da tarde
Sem fazer alarde
Um globo de luz.
E este quadro
Que se reproduz
Sempre à mesma hora
Só nesta cidade
Faz lembrar agora
Da felicidade
Que ela faz jus.
É no Guaíba, e ali na beira
Exatamente aonde
Ocorre a brincadeira
Do esconde-esconde.
Depois então
Quando a noite cai
Surge essa luzinha
Com seu vai-não-vai
Pra esperar o pai
Até de manhãzinha.
Antonio Luiz de Oliveira-mai/2005
Minha alma, calma
Voeja
Andeja
Acompanhando o lume
De um vagalume
Na orla do rio.
Logo depara, pára
E divaga
Pois, de vaga em vaga
Tal qual uma isca
Ele pisca, pisca
Procurando algo
Que submergiu.
Agora entendo
Ao ficar sabendo
Que ali sumiu
No final da tarde
Sem fazer alarde
Um globo de luz.
E este quadro
Que se reproduz
Sempre à mesma hora
Só nesta cidade
Faz lembrar agora
Da felicidade
Que ela faz jus.
É no Guaíba, e ali na beira
Exatamente aonde
Ocorre a brincadeira
Do esconde-esconde.
Depois então
Quando a noite cai
Surge essa luzinha
Com seu vai-não-vai
Pra esperar o pai
Até de manhãzinha.
Antonio Luiz de Oliveira-mai/2005
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Radioamador Gaudério
Bom dia, meu caro irmão
Aceite um bom chimarrão
Cevado com erva pura
Conforme manda a cultura
De um índio velho charrua
Que nasceu há muitas luas
No pampa desta querência
E, vive em modesto abrigo
Escancarado aos amigos
Que amem a radiofreqüência.
O rádio do qual eu falo
Se assemelha ao bom cavalo
Sempre às ordens do ginete
Bem tratado, de piquete
O mais ligeiro da estância
Que, com garbo e elegância
Transporta a fraternidade
Saltando algumas fronteiras
Muitas cercas e porteiras
Que separam a humanidade.
Mas, se bate a urucubaca
Vira matungo, que empaca
Não anda nem um pouquinho
Deixa o dono a falar sozinho
E, no mato, sem cachorro
Sem conhecer um socorro
Que espante a tal “maldição”
Pois,parece que o “mundo acaba”
Não há santo ou reza braba
Que abra a propagação.
Brincadeiras, dificuldades
São as marcas da saudade
Que atestam valer a pena
Cada emenda e cada antena
Todo erro, algum tropeço
Pois, o lucro do começo
Está mesmo no improviso
Pra encontrar-se a barranca
Onde moram a “mosca-branca”
E as “aves-do-paraíso”.
PY3AL- A.L.Oliveira/mai/2007
Aceite um bom chimarrão
Cevado com erva pura
Conforme manda a cultura
De um índio velho charrua
Que nasceu há muitas luas
No pampa desta querência
E, vive em modesto abrigo
Escancarado aos amigos
Que amem a radiofreqüência.
O rádio do qual eu falo
Se assemelha ao bom cavalo
Sempre às ordens do ginete
Bem tratado, de piquete
O mais ligeiro da estância
Que, com garbo e elegância
Transporta a fraternidade
Saltando algumas fronteiras
Muitas cercas e porteiras
Que separam a humanidade.
Mas, se bate a urucubaca
Vira matungo, que empaca
Não anda nem um pouquinho
Deixa o dono a falar sozinho
E, no mato, sem cachorro
Sem conhecer um socorro
Que espante a tal “maldição”
Pois,parece que o “mundo acaba”
Não há santo ou reza braba
Que abra a propagação.
Brincadeiras, dificuldades
São as marcas da saudade
Que atestam valer a pena
Cada emenda e cada antena
Todo erro, algum tropeço
Pois, o lucro do começo
Está mesmo no improviso
Pra encontrar-se a barranca
Onde moram a “mosca-branca”
E as “aves-do-paraíso”.
PY3AL- A.L.Oliveira/mai/2007
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