
A
Não é quimera, é real, pura verdade
Vinda da mata, gravada ao vivo por lá
No
Que a cada ano vem à guisa de acalanto
Unir seu canto ao quadro raro da beleza
Que a natureza, oferece ao ser humano.
Talvez como eu, também ele um retirante
Que vaga errante à procura de seu lar
Hoje, ao lembrar, fique triste, magoado
Já que o roçado da origem de seus pais
Não existe mais da mesma forma e jeito
Tal como foi feito, com engenho e arte
Cujo resplendor se via em toda parte.
Quem sabe, agora, só se espanta o tédio
Não há mais remédio, nem há retrocesso
Coisas do progresso, que só vai à frente
Nas grandes cidades,
Pede mais prudência, exige mais coragem
Pois a
Aplica seu açoite, com mais violência.
Cantemos parceiro, porém, mais baixinho
Pra ocultar o ninho, de algum malfeitor
Ante o desamor que têm certas pessoas
Que só tecem loas a quem faz maldade
Apóiam marginais e brigam por bandidos
Sempre absolvidos, por “ um tal direito”
Que trata o sujeito que prefere o mal
Como sendo igual aos mais comedidos.
A
o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o